segunda-feira, 30 de maio de 2011

A (in)verdade de Fátima (1)

Fátima, altar do mundo ou a maior fraude da história moderna da religião católica?
Mês de Maio, mês de Maria, mês de Fátima! Iniciamos, aqui, uma saga de textos onde tentaremos dar corpo à desmistificação de um fenómeno que tem tudo para atrair multidões, mas pouco ou nada que prove a sua Veracidade, enquanto fenómeno divino como é considerado pela Igreja. E a nossa análise far-se-á não de fora para dentro: o santuário, a capelinha, os supostos milagres, as romarias, os cumpridores de promessas rastejando no lajedo, os papas vindo em peregrinação, etc., mas a partir de dentro, ou seja, a partir da própria mensagem do Anjo e da Virgem aos pastorinhos, tal como nos é narrada pela vidente Lúcia, no seu Livro de Memórias (consultável na Net).
Logo a priori, lançados os dados, é impossível conceber um ser divino inteligente – como o deveria ser a Virgem Maria – a cometer uma injustiça tamanha: aparecer a três crianças incultas, e só a mais velha, Lúcia (10 anos) a vê-la, ouvi-la e falar com ela, a outra, Francisco (9 anos), somente a ouvi-la sem a ver, e a terceira, Jacinta (7 anos), a vê-la e ouvi-la, sem poder falar com ela, naquele ambiente celestial, ali gerado num descampado pastoril, junto a uma pequena azinheira. Então, não deveriam os três ver e ouvir e falar com a Senhora? Não deveriam ser os três os arautos da Boa Nova? E brada aos Céus o apelo que a Virgem faz àquelas três crianças de usarem cilícios e se martirizarem pela conversão dos pecadores: um autêntico crime “divino”! Aliás, correspondendo involuntariamente a este apelo do sofrimento redentor, as duas crianças mais novas, Francisco e Jacinta, vêm a morrer sem praticamente terem atingido a idade da razão: aos 11 anos, Francisco, aos 10, Jacinta, sendo a mais velha, Lúcia, com a mesma idade da morte um tanto misteriosa dos primos, 11 anos, metida rapidamente num convento de clausura... Porquê? A Virgem vem à Terra com uma mensagem de salvação para a humanidade e os seus mensageiros, dois morrem logo após o fantástico acontecimento e um é enclausurado para nunca mais falar? Bastariam estes dois, três acontecimentos, que logo ressaltam à vista, numa primeira e empírica análise, para duvidar da veracidade das Aparições de Fátima como fenómeno divino. Mas analisemos mais em pormenor os supostos factos, a partir das supostas mensagens! O nosso coração fica oprimido e a nossa alma perplexa diante de tanta insensatez revelada pelos intervenientes e de tanta crueldade imposta pelo Céu à Terra! (Cont.)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Deus das religiões conhecidas não pode existir(6/6)

Terminando a nossa saga sobre o Deus impossível das religiões, falemos de Alá, o Clemente, o Misericordioso, como se diz no início de cada Sura do Corão! Ora, quem é Alá?
Poderemos dizer que Alá é a palavra árabe para dizer “Deus”. E o primeiro preceito do Corão é que todo o Homem deve acreditar que “Só Alá é Deus e Maomé, o seu profeta”, isto é, só Maomé teve o direito, certamente por escolha de Alá – Alá que ignorou o Javé judaico e o Pai de J.C. – de ter recebido a mensagem vinda de Deus – neste caso por intermédio do arcanjo Gabriel – e o dever de a transmitir aos Homens, como imprescindível para a sua salvação eterna, obviamente no Paraíso de todas as delícias! Mas a prova mais evidente de que este Alá não é nem Clemente nem Misericordioso é o facto de, quer dentro da própria religião muçulmana, quer no confronto com as outras religiões, antigamente como actualmente, com os judeus e cristãos e suas civilizações, permitir ou apoiar divisões e querelas. Infelizmente, divisões e querelas de ódio e morte! Muitas mortes!
Dentro da religião, digladiam-se Sunitas e Xiitas, aqueles acreditando que Abu Bakr, discípulo de Maomé, é o verdadeiro continuador do profeta e sua revelação, estes, atribuindo tal prerrogativa ao califa Ali, genro de Maomé, por estar casado com Fátima, a filha do profeta. Só por isso, santo Alá!... (Claro que não se devem esquecer as tristes guerras e os permanentes conflitos entre católicos e protestantes, ao longo da História!...)
E se, às vezes, o Corão parece contemporizar com as outras religiões e aceitá-las, também apela à guerra santa, levando ao descalabro em que se encontram actualmente as relações dos povos muçulmanos, em geral, com os povos de civilizações judaico-cristãs. Não deixa de ser paradigmático, sejam quais forem as interpretações dadas, o versículo – um dos que Salman Reshdi chamou de satânicos – "Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos." (Sura 2-191). E que dizer de uma religião que leva os seus crentes a imolarem-se por causas mais ou menos absurdas, todas sem excepção, desumanas? Sempre com efeitos destruidores de vidas inocentes?  Com os olhos postos num suposto Paraíso cheio de delícias, entre as quais, as sexuais, falando-se de dezenas de virgens à espera daquele que se imola pela "causa de Alá"?! Existindo Alá, não deveria vir pôr cobro a tal irracionalidade?!!!
Parecendo ser estes os motivos principais que movem os muçulmanos, até se esquecem os cinco pilares do Islão: acreditar e propagar que Alá é o único Deus e Maomé o seu profeta, orar cinco vezes ao dia, dar esmola, observar o ramadão, ir a Meca pelo menos uma vez na vida. (Aliás, diga-se sem medo, que são pilares interessantes, mas não totalmente abrangentes da realidade humana!)
Resta referir que o Islão, por muitas interpretações que se façam de suras polémicas a respeito, não igualiza homens e mulheres, sujeitando de maneira ignóbil estas àqueles (Veja-se, entre outras, a paradigmática sura IV, 38: "Os homens são superiores às mulheres pelas qualidades com que Alá os elevou acima delas e porque os homens gastam os seus bens a dotá-las. As mulheres virtuosas são obedientes e conservam cuidadosamente, durante a ausência de seus maridos, o que Deus lhes confiou. Deveis repreender as que dão sinais de desobediência; podeis pô-las em leitos à parte e bater-lhes; mas, desde que obedeçam, não procurareis mais motivos de querela. Alá é excelso e grande."), ficando, portanto, muito longe da fraternidade universal de Jesus Cristo, na qual há igualdade entre todos os seres humanos, na Terra e nos Céus.
Concluímos, pois, que Javé do AT e Alá do Corão serão semelhantes em advogar a violência até à morte e ao extermínio, sendo, portanto, deuses impossíveis. A crueldade e a desumanidade nunca poderiam caber dentro de um espírito divino! Mas, a cada um a sua escolha e o seu juízo!

domingo, 15 de maio de 2011

A ressurreição, mito impossível! (4/4)

A ressurreição de Jesus Cristo é a base de toda a Fé cristã! E “Se Ele não ressuscitou é vã a nossa Fé”, diz Paulo e nós não nos cansamos de repetir.
Comecemos pelas narrativas nos quatro evangelhos onde, pela tamanha importância do acontecimento, se exigiria, pelo menos, coincidência nas personagens envolvidas.
Mateus, revelando mais uma vez a sua fértil imaginação, diz: «...ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver a sepultura. De repente, houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do Céu e, aproximando-se, retirou a pedra e sentou-se nela. (...) Então, o anjo disse às mulheres: “Não tenhais medo. Eu sei que procurais Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito! Vinde ver o lugar onde ele estava.(...)»
Marcos: «... bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do Sol, (Maria madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé) foram ao túmulo. (...) quando olharam viram que a pedra já havia sido tirada. Então, entraram no túmulo e viram um jovem sentado do lado direito. (...) O jovem disse-lhes: “Não vos assusteis. Procurais Jesus de Nazaré que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui. Vede o lugar onde o puseram.(...)»
Lucas: «No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus (...) Encontraram a pedra do túmulo removida. (...) Nisto, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas. Cheias de medo, elas olhavam para o chão. No entanto, os dois homens disseram: “Porque procurais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui. Ressuscitou! (...)” Eram Maria Madalena, Joana, e Maria mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram estas coisas aos apóstolos.(...) Pedro levantou-se e correu ao túmulo. Inclinou-se e viu apenas os lençóis de linho.»
João: «No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo, bem de madrugada quando ainda estava escuro. Ela viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. (...) Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. (...) Viram os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus e ... voltaram para casa. (...) Maria tinha ficado fora a chorar. (...) Viu então dois anjos sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado (...) Então, os anjos perguntaram: “Mulher, porque choras?” (...) Depois disto, Maria virou-se e viu Jesus de pé.(...) Jesus disse: “Não me segures porque ainda não voltei para o Pai. (...)”»
Constatamos que há dois dados interessantes coincidentes: 1 – O primeiro dia da semana de madrugada 2 – Maria Madalena que está sempre presente, só ou acompanhada. Mas a ressurreição em Mt, Mc e Lc é anunciada por um ou dois (homens ou anjos) a diferentes mulheres, e, em Jo, é o próprio Jesus a apresentar-se como ressuscitado a Maria Madalena. Perante a disparidade das narrativas, concluiremos facilmente que não pode acreditar nelas quem exigir factos rigorosamente documentados.
Por outro lado, esta auto-ressurreição diferencia-se das outras narradas na Bíblia, porque Jesus aparece com um corpo que ora é material – “Mete a mão aqui no meu lado! (...) Partiu e comeu o pão” – ora espiritual ou glorioso, pois entra e sai sem abrir portas ou janelas... Diríamos, pois, que é uma ressurreição com as duas vertentes: a humana e a divina, aquela em ordem a ser visto e convincente, esta em ordem a subir ao Céu e ir para junto de seu Pai.
Acresce, no entanto, um grande problema de difícil solução, pergunta de resposta impossível: Sabendo Jesus da importância da sua ressurreição para fundamentar a religião nascente, cimentar a sua mensagem e dar-lhe credibilidade, sobretudo à sua vida eterna, como se limita a aparecer aos “seus”, primeiro a uma ou várias mulheres que o seguiram e, depois, aos apóstolos? Como é que, sendo divino e tudo sabendo, conhecendo portanto o impacto que teria sobre aquele povo e o mundo que viria a conhecê-Lo, não se apresentou ressuscitado aos seus algozes, judeus e Pôncio Pilatos, enfim, a todo o povo que o seguiu, o aclamou aquando da sua entrada em Jerusalém e, depois, gritou: “Crucifica-o! Crucifica-o!”? E teria sido um alvoroço enorme, em todo o Império Romano! Todo o mundo a converter-se à sua mensagem de fraternidade universal e à sua vida eterna. Os próprios algozes rendidos ao impensável! Atingindo plenamente os seus objectivos e os de seu Pai: a salvação de todo o Homem e logo a partir daquele momento! (Deixemos o problema de o Homem existir há cerca de 4 milhões de anos...) Qualquer pessoa sensata agiria de tal modo. Quanto mais o Filho de Deus!
Assim, para uns, a ressurreição de Jesus, a quem chamaram o Cristo, não é mistério nenhum. É uma pura encenação dos evangelhos. Para outros, não!
A Verdade, porém, é que nada do que se conta deste Jesus ressuscitado encerra suficiente verosimilhança ou merece credibilidade inquestionável.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A ressurreição, mito impossível! (3/4)

Imaginemo-nos no real da cena da ressurreição de Lázaro: “Lázaro, sai cá para fora!” E Lázaro, apesar de atadas mãos e pernas, ali aparece, sem cheiros de morte de quatro dias, talvez sorridente, talvez estremunhado, esfregando os olhos, não sabemos se agradecendo, se apenas orgulhoso de ter vencido a morte – embora por interposta pessoa, interposto poder – e... foi à sua vida. Certamente, comer e beber, pois era necessário colmatar fome e sede para não, logo ali, voltar a morrer de inanição! Mas... foram quatro dias, senhores! E, em quatro dias, há forte degradação de todos os tecidos corporais. Portanto, à voz de comando de Jesus, todas aquelas células, em correria louca, ou num ápice, voltaram para o seu lugar, irrigadas de sangue arterial, o coração ganhou o ritmo perdido, a respiração, inicialmente ofegante, passou rapidamente a normal, os olhos abriram-se de novo à luz, a face apareceu aos presentes, rosada, manifestando vida e saúde, a alegria do regresso transbordando pelos poros da pele... Lázaro era um homem novo e os quatro dias que passara no Além – e teria sido muito interessante para os parapsicólogos da altura terem-no interrogado sobre tão profícuo lapso de tempo em aventuras celestiais ou infernais, tirando conclusões que ficariam para a História acerca de um estado post-mortem! – deram-lhe certamente uma nova perspectiva da vida aquém e além para que aproveitasse a terrena da melhor forma possível... Infelizmente, nada mais é dito sobre o assunto: uma perda irreparável! O taumaturgo divino, além de se preocupar com o modus operandi dos elementos em causa – neste caso, os biliões de células que compõem o corpo humano, a começar e a acabar no cérebro – também poderia ter em conta virtualidades circunstanciais do acto!
    Mas... um grande “Mas” se projecta no horizonte da veracidade ou falsidade deste empolgantemente bem descrito fenómeno: aparecer apenas em João, o último dos evangelistas, que terá escrito o seu evangelho bem nos finais do séc. I. E faz dele derivar toda a narrativa seguinte, pondo uma população admirada à procura de Jesus e os fariseus, cheios de inveja por perderem carisma e protagonismo diante do povo, com Caifás na liderança, apelando para o perigo que a Pátria corria, tentando, pois, liquidá-lo. A ter sido verdadeiro tamanho milagre, que certamente correu mundo através da multidão embevecida presente, alguma vez teria passado despercebido a Mateus, o maior inventor de milagres realizados por Jesus? – Nunca! Absolutamente impensável! Esta foi uma lacuna que os falsários dos séc.s III e IV deixaram passar e que se revela actualmente de consequências terríveis: a descrença total em tal milagre admiravelmente descrito por João, mas que existiu apenas na sua cabeça para emoldurar o “romance” religioso que escrevia sobre um Jesus de quem, havia muitos anos, como ele diz, tinha sido o predilecto... Ora, sendo este um falso milagre, o que poderemos – ou deveremos! – concluir de todos os outros? Melhor: como poderemos distinguir o que é factual do que é fantasiado nas narrativas evangélicas?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A ressurreição, mito impossível! (2/4)

Neste capítulo, poderemos dizer que a cultura judaica se suplantou à helénica que defendia a imortalidade dos seus heróis e poetas, na memória dos Homens, introduzindo o conceito da ressurreição post-mortem e ida para o Além onde se viveria para sempre. For ever!... Não só para os heróis, mas para todo o ser humano. Onde? – Num Céu, primeiro difuso, no AT, depois concretizado por Jesus, no NT, com anjos e santos e Deus no seu altíssimo trono..., ou num Inferno, invenção também do NT, com os primeiros padres “teólogos” da Igreja a darem-lhe corpo, enchendo-se de diabos e figuras monstruosas na Idade Média...
Há narrativas de várias ressurreições na Bíblia. Se as há em outros livros religiosos, não têm o mesmo carisma que estas.
No AT, a primeira referência a ressurreições corporais aparece em 2Rs. Trata-se do profeta Eliseu, “conhecido” pelos seus muitos milagres, entre os quais, a ressurreição do filho da sunamita (2Rs 4,8-37) e a do homem que, caindo na sua sepultura, ao contactar com os seus ossos, ressuscita! (2Rs 13,21). Outras referências menos explícitas encontram-se em Isaías (25,8; 53,10-12), Job (19,25-27), Salmos (16,10; 17,15; 49,16), e mais explícitas em 2Mc (7,9.11) e Dn (12,1-3).
No NT, são feitas inúmeras referências à vida depois da morte, quer nos evangelhos, por Jesus, quer nos Actos e nas Cartas, pelos apóstolos, tendo ficado célebre a frase de Paulo “Se Ele não ressuscitou é vã a nossa fé” (1Cor, 15.14). São três as ressurreições atribuídas a Jesus, dito o Cristo – a filha de Jairo (Mc 5,41), o filho da viúva (Lc 7,11.17), e a mais paradigmática de todas, a de Lázaro, já morto havia quatro dias. Esta, analisá-la-emos no próximo texto. Mesmo Pedro ressuscitou Tabita, segundo os Actos dos Apóstolos (9,40)...
Ora, que credibilidade nos merecem tais narrativas? Diríamos que nenhuma! São fantasias dos autores dos textos, realmente com alguma inspiração, obviamente sem nada de divino. No AT, aquele Eliseu em tudo o que tocava transformava em milagre... Foi uma espécie de Jesus dos evangelhos, sobretudo o evangelho de Mateus, antecipado... Curioso é o facto de Mateus, o maior inventor de milagres realizados por Jesus, não mencionar uma ressurreição.
Para melhor percebermos estes assuntos, mencionemos o facto de tudo se ter passado em tempos extremamente conturbados para os judeus. A braços com um invasor romano, necessitavam imperiosamente de um salvador, um messias que os livrasse de tal impiedoso ocupante: todos os que não obedeciam a César eram crucificados! O trauma culminou com a destruição do Templo em 70, após a revolta judaica de 67, tendo os evangelhos sido escritos a partir desta data até final do século. Ora, sendo impossível estabelecer um reino terreno, os religiosos revolucionários do tempo viram naquele Jesus - judeu que se evidenciou por, contra a classe religiosa instituída e conluiada com o poder, pregar uma mensagem de fraternidade universal - um messias, um salvador! Daí a fantasiarem tudo o que se conhece dos evangelhos à sua volta foi um passo, passo que teve enorme sucesso junto de judeus e gentios exactamente pela força da mensagem de fraternidade universal que continha.