quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Antigo Testamento (AT) - 74/?

À procura da VERDADE 
no Segundo Livro dos MACABEUS – 1/3

- “(…) O Segundo Livro dos Macabeus (…) é uma narrativa paralela 
a 1Mc 1-7.” (Introdução ao Segundo Livro dos Macabeus, ibidem). 
Apesar disso, vamos… ler!
- “Aos irmãos judeus que estão no Egipto (…)” (2Mc 1,1) - Parece 
que o povo judeu nunca teve realmente uma Terra Prometida, uma 
Pátria e, qual apátrida, sempre errou pelo mundo inteiro, como 
hóspede de Pátrias estrangeiras… Porque é que um povo tão devotado 
ao Templo, à imolação de sacrifícios, à oração ora de súplica ora de 
louvor a Javé (pedindo ou agradecendo vitórias sobre o inimigo) não 
teria merecido melhor sorte?! Porque não ouviu Javé a sua oração: 
“Senhor, Senhor Deus, Criador de todas as coisas, terrível, forte, justo. 
Misericordioso, único rei, único bom, único generoso, único justo, 
Todo-poderoso e eterno, Tu que salvas Israel de todo o mal, Tu que 
escolheste os nossos antepassados e os santificaste, aceita o sacrifício 
em favor de todo o teu povo Israel. Guarda e santifica a Tua herança. 
Reúne os nossos dispersos. Liberta os que são escravos no meio 
das nações. Olha para os que são marginalizados e desprezados. Assim, 
as outras nações ficarão a saber que Tu és o nosso Deus. Castiga 
aqueles que nos oprimem, que nos humilham com soberba. Planta o teu 
povo no teu lugar santo, conforme disse Moisés.” (2Mc 1,24-29)?
- É! Javé não ouviu até hoje esta oração. Senão, outra teria sido a sorte de 
Israel, no passado e… no presente! Pois, afinal, onde está a tão apregoada 
e tão desejada e tão prometida “Terra Prometida”? Aquele pequeno território 
de Israel, contestado por todos os vizinhos e com poucas décadas de 
independência?…
- “Vou falar sobre o que aconteceu a Judas Macabeu (…) Tudo isto é 
contado por João de Cirene em cinco livros, mas nós tentaremos resumir 
tudo num só livro.” (2Mc 2,19-23)
- Pergunta inevitável: Porque não são bíblicos - e sagrados ou de 
inspiração divina - os cinco livros de Cirene? Que o autor dominava a 
técnica do resumo é inquestionável! (2Mc 29-32) Mas “custou-lhe suores 
e noites em claro.” (2Mc 2,26)
- E… o maravilhoso acontece! Que veracidade histórica - ou apenas 
veracidade! - nos merece o relato do aparecimento “do Senhor dos Espíritos 
e do Poder (…), o cavalo (…), o terrível cavaleiro (…), os dois jovens 
extraordinariamente fortes, muito bonitos (…), fazendo desfalecer de pânico, 
castigando com coices, golpes e açoites (…)” os invasores do Templo? 
(2Mc 3,24-27). Constata-se a facilidade com que se mistura o fantástico 
com o histórico. E estamos no Iº século a.C. Será demasiado erróneo 
deduzir que os Evangelhos, escritos cerca de duzentos anos mais tarde 
(final do Iº s. d.C.), também misturam o histórico e o maravilhoso 
sem averiguação exacta dos acontecimentos? Fica a pergunta.
- Depois, são mais guerras, mais intrigas, mais traições!… (2Mc 4) Aqui, 
nada de sagrado se vislumbra. Apenas um povo que, se não se defendesse, 
em nome de Deus ou não, seria literalmente arrasado pelos povos vizinhos!
- Impressiona também a riqueza do Templo.


                                                 O templo de Jerusalém no séc. I a.C.

O Templo até servia de depósito
a riquezas de grandes senhores que ali as guardavam, como se de banco 
actual se tratasse ! (2Mc 3,6 e 22). Não admira que fosse alvo de cobiça por 
parte dos povos vizinhos tão dados a saques e mortandades e adorando outros 
deuses. E, mais uma vez, o saque do Templo é atribuído, simplistamente 
(ou não?) à “ira do Todo-poderoso, por causa do pecado dos habitantes 
da cidade” e o seu restauro, à nova reconciliação do Senhor com o seu povo. 
(2Mc 5,17 e 20)

sábado, 10 de outubro de 2015

A única religião verdadeira possível ao Homem



Bases:

1 – Um Homem iluminado pela Ciência, dotado de espírito crítico 
e racional, sabendo distinguir a Verdade comprovável de outras 
supostas Verdades que oportunistas – que sempre os haverá pelos 
séculos dos séculos… - lhe queiram vender; enfim, uma 
humanidade sábia.

2 – Um Deus único e verdadeiro, não inventado mas real, um Deus 
que todos possam entender e aceitar, sem sombras de mistérios porque 
presente em tudo e em todos os seres, vivos e não vivos, materiais e 
imateriais, visíveis e invisíveis. Quem? 
O DEUS QUE É TUDO, O TODO UNIVERSAL QUE, SENDO 
INFINITO, TUDO CONTÉM, SENDO ETERNO, CONTÉM TUDO 
O QUE PERTENCE AO TEMPO 
(tal como nós, tal como todos os seres vivos e não vivos, do átomo às 
estrelas, aos universos ou pluriversos!). Dizer, como os clássicos Tomás 
de Aquino, Boaventura, etc., que Deus é um ser Criador, um ser Amor 
e é a causa primeira, o motor que pôs tudo o existente em movimento, é 
fraca explicação para o TANTO que desconhecemos da realidade 
universal em que nos inserimos, já que, constituídos de átomos de matéria 
(não esqueçam: apenas matéria!) habitamos um pequeníssimo Planeta de 
um médio sistema solar, sistema perdido na periferia de uma Galáxia, 
Galáxia perdida num turbilhão de incontáveis outras cuja verdade não 
sabemos se algum dia o Homem conseguirá alcançar. Um ser Criador fora 
do existente/criado é não só incongruente como inexplicável, e cabe apenas 
na cabeça de alguns ditos iluminados: aliás, sendo infinito e eterno, o Criador
 não poderá senão conter a própria criação, quer no espaço quer no tempo. 
Isto é claro para qualquer intelecto. Mais incongruente ainda é ter uma ideia 
de Deus como Pai, como Amor, como Senhor a quem se reza, se implora, 
se agradece… Tudo humanizações provocadas pelas emoções que inundam 
coração e alma de muitos humanos, pelas razões as mais diversas. 
Psicológicas, sem dúvida, mas de muita ignorância (quando não de má fé, 
para os gurus das religiões), também. Mas o Homem precisa de rezar, de 
implorar, de agradecer. Agradecer, em cada manhã que se levanta, mais um 
dia de vida, agradecer a sorte que se teve em tantas boas coisas que nos vão 
acontecendo, rezar, implorar quando nos sentimos impotentes perante o luto 
ou a dor… Então, que o faça, não ao simpático “Pai que estais no Céu”, 
obviamente inexistente, mas ao 
DEUS ÚNICO E VERDADEIRO QUE É O TUDO, LOGO TAMBÉM 
PAI E TAMBÉM AMOR E TAMBÉM CRIADOR… 
E sentiremos a alma reconfortada, agradecida, por estarmos imbuídos de 
Deus e sermos também uma partícula d’Ele. Que bom! Fantástico, não é?

    Esta RELIGIÃO – a única possível para reunir todos os Homens no 
mesmo projecto comum, o da fraternidade universal – pressupõe um 
Homem não só inteligente e sábio, mas também bom e honesto. Ora, um 
Homem que reúna estas quatro prerrogativas não existe, pelo menos 
universalmente. Parece – ou é! – exactamente o contrário: o Homem 
actual, infelizmente, rege-se pelos instintos mais baixos, do egoísmo, do 
ódio, da ganância, do desprezo pelo sofrimento do seu irmão a quem é 
capaz de matar por não concordar com as suas ideias, ou para lhe roubar 
o fruto do seu trabalho, quando não a própria terra. Então, pergunta-se: 
Quando teremos um Homem possuidor destas quatro indispensáveis 
“virtudes”, sem as quais a RELIGIÃO ÚNICA E VERDADEIRA não 
terá viabilidade? – A resposta fica no segredo dos deuses, obviamente. 
Mas um dia chegaremos lá, melhor (que a nossa vida é curta para 
assistirmos a tão extraordinário fenómeno de conversão…), o Homem 
chegará lá. Nem que seja daqui a 1 milhão de anos, coisa pouca em relação 
ao Tempo Universal e ao Tempo que conhecemos da existência deste 
Universo (cerca de 15 mil milhões de anos) e coisa pouca mesmo em 
relação ao tempo que leva o Homem de existência: uns míseros 4 milhões 
de anos. Se, por acaso, o Homem actual se autodestruir, destruindo o 
seu habitat – as condições de vida na Terra, com superpopulação e um
 não querer saber do equilíbrio ambiental que permite a vida saudável 
dos seres vivos – mesmo assim, a Terra terá tempo (mais uns 4.500 
milhões de anos), desfeita esta humanidade, para se regenerar e fazer 
aparecer um Homem novo…

Epílogo:

E se começássemos a praticar esta 
NOVA RELIGIÃO ÚNICA E VERDADEIRA? 
Seríamos o embrião para que, daqui a 1 milhão de anos, os nossos 
vindouros todos usufruíssem de uma verdadeira fraternidade universal. 
Então, vamos: sejamos já o tal HOMEM NOVO e de certeza que seremos 
felizes por nos sentirmos úteis não só a nós próprios mas também a 
TODA A HUMANIDADE!

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Antigo Testamento (AT) - 73/?


À procura da VERDADE 
no Primeiro Livro dos MACABEUS 2/2

- O forte e destemido Macabeu “empunhou as armas e sustentou 
muitas batalhas (…) e afastou de Israel a ira divina.” 
(1Mc 3, 3 e 8). Numa dessas batalhas, tendo poucos homens e… 
cansados, encorajou-os dizendo: “ (…) Deus vai esmagá-los 
diante de nós! Não tenhais medo. (…) E atacou-os de surpresa, 
esmagando-os.” (1Mc 3,22-23)
- A pergunta impõe-se: Foi Deus ou foi a táctica da surpresa 
que deu a vitória ao Macabeu?! A resposta é óbvia!
- “Interessantemente” hediondo é o episódio da cidade que, por 
não lhes permitir a passagem solicitada em embaixada de paz, 
é… simplesmente arrasada: “Mataram à espada todos os homens, 
demoliram a cidade, recolheram os despojos e atravessaram (…) 
passando por cima dos cadáveres.” (1Mc5,48-51)
- Este livro dos Macabeus é um relato contínuo de guerras - mais um! - 
com chacinas de arrasar por parte dos vencedores. Razões? - Quase 
sempre as mesmas: o saque e a cobiça. Realmente Israel não foi 
(não é?!) povo de sorte. Sempre atacado! Sempre guerreando! Porque 
não tem paz este povo dito “povo eleito, povo escolhido” por Deus 
entre tantos outros à face da Terra? É intrigante, não é?
- A verdade é que é neste povo que vai nascer Jesus a quem os 
inventores da religião cristã chamaram o Cristo, o Filho de Deus… 
E - triste verdade! - é este mesmo povo que O vai matar, 
crucificando-O numa cruz!… em vez de o questionar até que 
descortinasse totalmente o céu que anunciava, céu onde estava o seu 
Pai que o enviara à Terra para trazer a sua mensagem de AMOR e de 
fraternidade universal. Perderam uma boa oportunidade para 
desmistificarem uma mensagem que tinha – tem! – tanto de ficcional 
como real: o Céu é utopia, o Amor entre os Homens é um caminho 
que continua a não ser percorrido pela humanidade.
- E que dizer do tratado de aliança entre Judeus e Romanos contra 
os Gregos? (1Mc8,17-32) Realmente, poderíamos perguntar, 
lembrando-nos dos antigos profetas contrários às alianças, se já era 
convenientemente divina esta aliança, por motivos políticos, com um 
povo politeísta e se já não haveria o perigo de corrupção com outros 
deuses! Ou… mudaram-se os tempos?
- O grande herói de Israel - Judas Macabeu - vai morrer: “Fugir deles? 
De maneira nenhuma! (…) Vamos morrer com coragem (…) Não 
vamos deixar mancha nenhuma na nossa fama!” (1Mc 9,10) Pura 
insensatez? Desejo louco de não querer manchar a sua fama de herói? 
Porque não invocou Deus como outrora? Ou porque não o protegeu 
Deus, indicando-lhe a táctica certa? Talvez fosse simplesmente a sua 
hora!
- Outro herói - Jónatas - morre por ter caído numa cilada. Castigo de 
pecado oculto (1Mc 12,48) ou era aquele o seu destino? – Não sabemos.
- “(…) Vingarei o meu povo (…), pois todas as nações movidas pelo ódio, 
se reuniram para nos esmagar.” -  disse Simão, irmão de Jónatas. 
(1Mc 13,6). Mas também Simão morre e… às mãos de traidores! 
(1Mc 16,16) Mais uma pergunta sem resposta: Porquê tanto ódio 
contra Israel?

- Enfim: um livro cansativo de tantas guerras. Livro apenas de… 
História ou de histórias de guerras! De inspiração divina tal livro? 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O grande erro do cristianismo


O grande erro dos inventores/iniciadores do cristianismo – Paulo, 
evangelistas, discípulos – foi o de fazerem Filho de Deus, o 
homem chamado Jesus.

                                                      S. Paulo, por Diego Velázquez

É que, para que tal afirmação surtisse efeito junto das pessoas dadas
 a crendices, fortemente ignorantes e com ausência de espírito crítico 
sobre as “verdades” propaladas como tal e que lhes foram sendo 
“vendidas”, tiveram que inventar muitas outras “verdades” 
absolutamente falsas, ou, se quiserem, sem qualquer fundamento para 
serem validadas. Assim,
- nasceram, com os evangelistas, os supostos milagres operados por 
Jesus, a quem Pedro, num acto de arrebatamento perante um homem 
realmente extraordinário, chamara “o Cristo, o Filho de Deus vivo” 
(se é que tal afirmação não foi uma interpolação tardia no evangelho de 
Mateus, já que tal suprema afirmação da divindade de Jesus só é 
referenciada por ele, Mt 16,16);


                                                        O evangelista Mateus, 
                                     o maior inventor de milagres atribuídos a Jesus

- nasceram todos os acontecimentos 
extraordinários à volta do nascimento de Jesus, desde a inconcebível 
Maria que deu à luz sendo virgem (narrativa imitando tradições e relatos 
de nascimentos daquele modo dos deuses pagãos antigos, obviamente, 
inventados, já os próprios deuses já os milagrosos acontecimentos), até
ao cântico dos anjos e dos pastores, aos reis magos trazendo oferendas...


                                                                 O evangelista Lucas, 
                                        o inventor de todos os acontecimentos milagrosos 
                                                   que rodeiam o nascimento de Jesus

- nasceram todas as extrapolações da última ceia de Jesus com os seus 
discípulos, inventando-se o fenómeno da eucaristia (com óbvia deturpação 
das palavras de Jesus), fenómeno que continua a ser pregado em todas 
as missas como verdade absoluta, estando Jesus-Deus realmente presente 
sob aquelas espécies de pão e vinho;
- nasceu o insondável mistério – que invenção absurda, santo Deus! – 
da Santíssima Trindade, mistério imposto aos crentes pelo concílio de 
Niceia, em 325, rectificado ou completado pelo de Constantinopla em 381, 
contra o parecer de muitos, sendo Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito 
Santo, um só Deus trino em pessoas e sendo o Filho a visão que o Pai 
tem de si mesmo e o Espírito Santo o elo de amor que une o Deus Pai à 
sua imagem, isto é, ao Filho. Em boa verdade, quem em seu perfeito 
juízo pode acreditar em tal absurdo?
- nasceu, no mesmo Concílio de Niceia, o inacreditável – por absurdo – 
Credo católico que os gurus actuais, com algumas variantes na tradução 
da versão latina, fazem recitar aos fiéis em todas as missas.
- enfim, nasceram todos os outros dogmas, mistérios e tradições que 
inundam a chamada religião cristã, (céus, infernos, anjos e santos e
demónios, almas, purgatório, indulgências...) religião que, afinal, se
dividiu em três (católicos, ortodoxos e protestantes), conforme os
interesses regionais em que o cristianismo se inseriu.
    Temos, pois, um cristianismo sem qualquer credibilidade, tanto do 
ponto vista histórico, como do ponto vista crítico, caindo em absurdos 
que ninguém consegue explicar, refugiando-se os seus gurus nos tais 
mistérios. Chamar mistério ao que não se entende nem tem explicação 
plausível é uma boa panaceia para os vendedores de mentiras, neste caso, 
os que apregoam a religião cristã, tal como no-la impuseram os nossos 
antepassados.
    Ora, bastaria que os criadores do cristianismo tivessem sido honestos 
e, em vez de inventarem num Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, tivessem 
dito aquilo que ele realmente foi: um grande homem, um Messias, um 
Enviado de Deus, um grande visionário, se quiserem, um grande 
revolucionário, ao apregoar a fraternidade universal e o perdão não 7 
vezes mas 70 vezes sete e muitos outros ensinamentos ligados ao amor 
ao próximo e à constituição de uma sociedade tanto quanto possível 
perfeita, assente num humanismo total, para que tivéssemos uma religião 
realmente aceitável por toda a humanidade, sem mistérios e sem 
falsidades, sem fantasias e invenções. Mas não: preferiram o caminho 
da mentira, da falsidade, da invenção. E aí está um cristianismo 
facilmente atacável nos seus princípios e… nos seus fins.
    Aliás, não há uma única passagem no NT em que Jesus afirme 
explicitamente: “Eu sou o Filho de Deus”. São sempre meias palavras, 
referências de terceiras pessoas, como a já referida tirada de Pedro ou 
como a resposta a Pilatos: “Tu és o Filho de Deus? – Tu o dizes”. 
Obviamente, uma resposta não explícita. Todas as outras inúmeras 
referências de Jesus ao “Meu Pai que está nos Céus”, não têm qualquer 
valor afirmativo de que ele se considerasse Filho de Deus, na pura 
acepção da palavra. Todos, na verdade, poderemos dizer-nos “filhos 
de Deus-Pai criador”, aquele Deus que será o TODO UNIVERSAL, o 
Deus de Espinoza ou Einstein, e não qualquer Deus inventado pelos 
criadores de religiões. Javé de Moisés e dos judeus seria este Deus se 
não fosse o Deus exclusivista de Israel, mandando matar tudo o que 
beliscasse tal povo; Alá dos muçulmanos também seria este Deus se não 
fosse tão humanizado por Maomé e, infelizmente! – humanizado no pior 
que o Homem tem: a vingança, o extermínio dos que não acreditam nele 
e no seu suposto profeta.
    Concluiremos democraticamente: A CADA UM, A SUA ESCOLHA 
E AS SUAS CRENÇAS EM TOTAL LIBERDADE.
    Esta é uma frase que nenhum muçulmano, obedecendo ao execrável 
Corão, poderá dizer! INFELIZMENTE, para a humanidade, dado os 
cerca de mil milhões que inundam o Planeta.