O HOMEM actual culto sabe que poderá muito bem não ser –
e certamente não será, pois tudo evolui e caminha não se sabe para
onde… – o fim da cadeia evolutiva. É que, embora o homo erectus
exista há cerca de 4 milhões de anos, o homo sapiens sapiens, de
quem o actual é descendente directo, existe apenas há uns
cinquenta mil.
Então, como pensar que é o fim da cadeia evolutiva?
Aliás, como será o HOMEM daqui a um milhão de anos?
e certamente não será, pois tudo evolui e caminha não se sabe para
onde… – o fim da cadeia evolutiva. É que, embora o homo erectus
exista há cerca de 4 milhões de anos, o homo sapiens sapiens, de
quem o actual é descendente directo, existe apenas há uns
cinquenta mil.
Então, como pensar que é o fim da cadeia evolutiva?
Aliás, como será o HOMEM daqui a um milhão de anos?
E daqui a quatro
mil milhões, quando a Terra estiver prestes a
desaparecer, engolida pelo todo-poderoso Sol, já também em
espasmos de agonia? – Mistério total! Como mistério é a existência,
primeiro de vida, depois de seres humanos ou parecidos aos
humanos, em milhares de milhões de planetas que existirão, por
esse Universo, rodando em torno de alguma dos milhões de
milhões de estrelas que compõem os milhões de milhões
desaparecer, engolida pelo todo-poderoso Sol, já também em
espasmos de agonia? – Mistério total! Como mistério é a existência,
primeiro de vida, depois de seres humanos ou parecidos aos
humanos, em milhares de milhões de planetas que existirão, por
esse Universo, rodando em torno de alguma dos milhões de
milhões de estrelas que compõem os milhões de milhões
de galáxias e se perdem no mesmo Universo…
Portanto, o Homem, para o humano culto, já não é “esse
desconhecido” dos anos 30 do século passado. Sabemos muito bem
quem é. Tanto na alma como no corpo, dicotomia clássico-medieval,
aliás, já não aceite pela Ciência actual. É que, depois da descoberta
do genoma humano e da sua série sequencial, depois do estudo
quase exaustivo do cérebro pelos neurologistas – entre os quais
pontifica o português António Damásio – sabe-se que todas as
emoções, sejam de amor sejam de ódio, de alegria ou tristeza, de
inveja ou altruísmo…, estão no cérebro; bem como todas as
desconhecido” dos anos 30 do século passado. Sabemos muito bem
quem é. Tanto na alma como no corpo, dicotomia clássico-medieval,
aliás, já não aceite pela Ciência actual. É que, depois da descoberta
do genoma humano e da sua série sequencial, depois do estudo
quase exaustivo do cérebro pelos neurologistas – entre os quais
pontifica o português António Damásio – sabe-se que todas as
emoções, sejam de amor sejam de ódio, de alegria ou tristeza, de
inveja ou altruísmo…, estão no cérebro; bem como todas as
capacidades inerentes
à compreensão ou intelectualidade e à
linguagem.
linguagem.
A concepção greco-romana,
medieval e religiosa de a alma ser o
“sopro vital” que animava o corpo, definitivamente se perdeu.
Todas aquelas manifestações “interpretadas” e realizadas pelo
corpo são elaboradas e processadas dentro do todo-poderoso
cérebro, cuja evolução, desde o homo erectus até ao
sapiens sapiens, foi, sem dúvida, notável, distinguindo o Homem
nitidamente dos outros animais, pela sua racionalidade
acentuada que lhe permite toda a espécie de raciocínios e
abstracções, embora esteja tremendamente limitado quanto
ao conhecimento do Universo, por habitar um Planeta médio,
planeta que orbita em volta de uma estrela média,
“sopro vital” que animava o corpo, definitivamente se perdeu.
Todas aquelas manifestações “interpretadas” e realizadas pelo
corpo são elaboradas e processadas dentro do todo-poderoso
cérebro, cuja evolução, desde o homo erectus até ao
sapiens sapiens, foi, sem dúvida, notável, distinguindo o Homem
nitidamente dos outros animais, pela sua racionalidade
acentuada que lhe permite toda a espécie de raciocínios e
abstracções, embora esteja tremendamente limitado quanto
ao conhecimento do Universo, por habitar um Planeta médio,
planeta que orbita em volta de uma estrela média,
estrela que faz parte das mais de 200 mil milhões
que compõem
a Galáxia Via Láctea, galáxia que é uma entre milhões de
milhões de outras que povoam o mesmo Universo…
a Galáxia Via Láctea, galáxia que é uma entre milhões de
milhões de outras que povoam o mesmo Universo…
Perante tamanha VERDADE, resta-nos usufruir da VIDA, da
nossa vida – esta dádiva “divina” que tivemos a sorte de ter – o
máximo possível, dando e recebendo, espalhando sorrisos e
alegria por toda a parte, onde não importará o pensamento do
inexorável desaparecimento eterno, na voragem do Tempo a que
pertencemos, importando, sim, o momento presente, cada
momento como se fosse único e irrepetível, olhando mais
nossa vida – esta dádiva “divina” que tivemos a sorte de ter – o
máximo possível, dando e recebendo, espalhando sorrisos e
alegria por toda a parte, onde não importará o pensamento do
inexorável desaparecimento eterno, na voragem do Tempo a que
pertencemos, importando, sim, o momento presente, cada
momento como se fosse único e irrepetível, olhando mais
as estrelas do que o pó
debaixo dos nossos pés, tentando
perscrutar para lá desses milhões de milhões de galáxias, até
aos confins de um Universo que tudo leva a crer que seja infinito…
Esta, a realidade científica que as religiões ignoram num total
nonsens, desumanizando o HOMEM!
perscrutar para lá desses milhões de milhões de galáxias, até
aos confins de um Universo que tudo leva a crer que seja infinito…
Esta, a realidade científica que as religiões ignoram num total
nonsens, desumanizando o HOMEM!
Em jeito de post-scriptum, é forçoso dizer que, infelizmente,
dado o estado actual da humanidade em que 95% é explorado
pelos outros 5%, num contexto de, por um lado, de egoísmo e
ganância desenfreados, por outro, de incultura, fome e doença,
não sabemos quando é que o ser humano poderá aperceber-se
de tal realidade científica, percepção que lhe dará a noção
exacta do que deve fazer para ser capaz de construir uma
humanidade de fraternidade universal e equilibrada no controle
da sua proliferação para poder conviver com o maior
dado o estado actual da humanidade em que 95% é explorado
pelos outros 5%, num contexto de, por um lado, de egoísmo e
ganância desenfreados, por outro, de incultura, fome e doença,
não sabemos quando é que o ser humano poderá aperceber-se
de tal realidade científica, percepção que lhe dará a noção
exacta do que deve fazer para ser capaz de construir uma
humanidade de fraternidade universal e equilibrada no controle
da sua proliferação para poder conviver com o maior
número possível
de espécies de seres vivos que ainda existem
e não merecem que o mesmo Homem as leve à extinção,
tornando a Terra muito mais pobre na sua biodiversidade.
e não merecem que o mesmo Homem as leve à extinção,
tornando a Terra muito mais pobre na sua biodiversidade.